17/04/2016

li um artigo esta semana sobre o slow movement

movimento esse que defende o trabalhar menos e uma maior contribuição para a valorização dos bens não materiais, evitando o esgotamento do planeta, ao mesmo tempo que se contribui para o enriquecimento individual e para a vida em comunidade.
Ora até pode parecer que o que a malta quer é andar por ai de papo para o ar, a curtir uma boa com a máxima do woodstock "make love, not war".
Mas não é essa a vertente.
As pessoas trabalham mais do que alguma vez trabalharam, com a fobia da produção em prol do lucro, privilegiando a velocidade e a acumulação de riqueza. Nunca houve tanta falta de "tempo" para aquilo que é verdadeiramente importante e confere o equilíbrio à vida, ou seja, as pessoas (amigos, família), saúde (exercício, lazer) e principalmente o equilíbrio individual de cada um, que creio em muitos casos estar completamente ausente.
Eu própria, cada vez mais oposta da realidade que se vive, chego à conclusão que vou ter mesmo que mudar para simplesmente continuar a viver.
 


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