e porque a tradição já não é o que era

na 6ª feira passeei por uma vila à beira mar e comi carne
no Sábado entreguei-me a tarefas domésticas, fui às compras e não fiz um único bolo
hoje andei numa aldeia aqui ao pé a imaginar uma casa no campo

por detrás da indústria dos "trapinhos"...

 está isto

deparei-me com este documentário num blog que costumo ler e apesar de já ter esta consciência há algum tempo, dá sempre que pensar no que realmente está por detrás desta indústria "monstra" de consumo.

Não sou inocente neste tema, pois já adquiri muitas peças de roupa sem olhar para a etiqueta ou ter alguma preocupação sobre a sua origem, mas desde que vi alguns documentários sobre este tema e na altura em que surgiu a grande polémica sobre o Bangladesh, comecei a ter outro tipo de escolha nos trapinhos que uso. 

Isto aliado ao facto de morar a alguma distância de qualquer superfície comercial, selecciona em muito as minhas compras que na maioria das vezes recaem em vestuário e calçado feitos em Portugal e de marcas portuguesas.

Claro que aqui o factor preço não é comparável às promoções das marcas "franchisadas" dos grandes centros comerciais, mas enquanto tiver essa possibilidade, é esta a minha política.

sentimento patriota

digam lá o que quiserem, há e tal que o país está mal, ai que isto vai de mal a pior e que os políticos só querem roubar e que são todos iguais e onde é que vamos parar....e mais isto e aquilo. 

sim, pode ser tudo verdade, pode haver muita razão, mas na hora de estar perante o Estandarte Nacional e ouvir A Portuguesa, é sempre com os olhos humedecidos que tenho muito orgulho em viver e ter nascido em Portugal.

again...

and changes

vá lá entender

as coisas que de repente nos passam na cabeça.

hoje mal me levantei, assim de repente, lembro-me de estar há muitos anos dentro do Intercidades na estação de Santa Apolónia para ir para Coimbra, à espera de receber um telefonema de alguém que não conhecia para ir viajar comigo.

o telefonema veio, mas fiz a viagem sozinha. a pessoa conhecia uma hora depois.

nem de propósito, hoje fiz mais uma viagem de comboio para ir ter com essa pessoa.

ou sou 8 ou sou 80

sou uma rapariga de extremos...

ou gosto muito ou não gosto nada. ou amo ou detesto. ou me entrego ou estou fora.

não sou, assim assim, não sou cinzenta...e reconheço que lidar às vezes com estes extremismos não seja fácil. ora estou aos saltinhos de felicidade, ora estou a sofrer como se não houvesse amanhã. é claro que o bom senso e alguma maturidade me permitem não exteriorizar estes estados emocionais, mas é assim que eu sou.

e sendo assim, sou de paixões. e adoro estar apaixonada. adoro sentir as vibrações de felicidade que as coisas mais simples me fazem sentir. e hoje, sem estar nada à espera,  num só dia tive a paixão da água, do desenho, da música, da dança e da escrita.

há dias quase perfeitos!

às vezes é (muito) difícil de acreditar, mas...